Aquele vinho ruim
E aquelas mesmas historias
Um cigarro queimando sozinho no cinzeiro
E eu queimando junto
Um brinde ao desespero
Um brinde a solidão
Me olho no espelho e vejo
Um sorriso embaçado
Meus lábios já salgados
E no olhar breu
O breu do recomeço.
Um comentário:
Oi, Jéssica, boa noite!!
Que lindo poema, menina!! Toda essa melancolia, essa definição perfeita de algo perdido,
como um cigarro queimado, essa ironia dolorosa de um brinde à perda... Realmente, lindo, sentimento puro,
perfeito.
O breu é o breu do fim, antes que o breu do recomeço. O recomeço se dá num breu que não é propriamente dele, como as manhãs vêm de noites que não são propriamente delas...
Logo, a luz se anuncia no horizonte!!
Amei.
Um beijo carinhoso
Doces onhos
Lello
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